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  • Foto do escritorReliane de Carvalho

A influência positiva da saúde emocional nos conflitos relacionais...

Atualizado: 29 de mai. de 2020

A cada emoção menos saudável que trabalhamos, que resolvemos dentro de nós, mais perto ficamos do nosso verdadeiro "Eu, da nossa verdadeira consciência". Então, aproximamo-nos gradativamente do sentido da vida, e tudo, tudo ganha mais cor, mais ritmo, mais sabor.




Além de toda a intensidade que este novo estágio de consciência, com emoções mais trabalhadas geram, há um grande aprimorar das nossas relações pessoais. Deixamos de ser vítimas de nós mesmos, do outro, ou do sistema, e passamos a ser o co-autor da nossa própria realidade. Em atenção plena seguimos firmes num processo constante de interiorização, de análise, e de reflexão que nos leva ao mergulho mais profundo de nós mesmos. E consequentemente, leva-nos a abandonar a culpa do outro e a olhar para dentro de nós e tentar perceber o que precisamos melhorar, porquê estamos a agir como agimos e mais, porquê sentimos aquilo que sentimos.


Cada emoção sentida, cada desconforto vivido é reflexo daquilo que temos que trabalhar dentro de nós, e esta consciência é transformadora, capacita-nos a sair da vitimização e enxergar nossa realidade no processo de construção dentro das nossas relações. A sugestões que dou são oriundas deste sentido: questione sempre que desconforto está a sentir, de onde provém este desconforto, quais emoções que deram origem a ele, de onde estas emoções provém, o que pode estar a sentir o outro (a) que o desconforto gerou. E ao analisar tudo isso, saia da posição de vítima e direcione para a conscientização de qual é o seu verdadeiro papel, o que poderia ter feito melhor, o que poderia ter deixado de fazer para não gerar o conflito ou desconforto que existiu. Como foi e está a sua participação? É ativa? foi passiva? Deveria ter sido mais ativo? Deveria ter sido mais passivo? Teve controle emocional ou ao ter suas emoções transgredidas logo partiu para o ataque? Qual foi o reflexo do ataque que gerou? Como seria se não tivesse atacado?

É importante que saibamos que o equilíbrio é a base dos processos relacionais, não podemos ser passivos em demasia, submissos, nem mesmo devemos ser ativos em demasia, todo e qualquer ataque necessita de investigação, pois só atacamos ou fugimos quando estamos com medo de alguma coisa. Contudo, sugiro que volte a sua atenção para dentro de si, para o seu eu interior, para as emoções que precisa trabalhar, todo e qualquer desconforto nos processos relacionais tem a si como personagem envolvido. Portanto, apenas culpar e responsabilizar o outro, talvez seja uma fuga da sua própria responsabilidade diante do processo, que pode ser oriundo de uma ou mais emoções que precisa trabalhar e que talvez esteja com dificuldade de olhar para ela (s) para começar este grande trabalho interno. Que consequentemente nos leva ao lugar mais lindo e profundo que podemos ir, ao nosso "Eu superior, a nossa verdadeira essência, a nossa alma de amor.

Reliane de Carvalho

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